domingo, 29 de janeiro de 2017

Notícias da ilha solitária

Olá, caros leitores, ou melhor, crianças do infinito ( como eu costumo chamá-los no FB)

Como vão todos? Espero que estejam bem, mesmo o mundo andando meio louco nos  últimos tempos - quando não andou, né? Sei que as coisas andaram meio paradas por aqui desde que anunciei minha saída da Ed. Draco. E pra falar a verdade, o blog nunca foi muito movimentado por mesmo desde que o criei, infelizmente. No entanto, quero mudar isso em 2017. Quero retomar a escrita, recuperando os textos antigos e blogar, claro. 

Apesar de eu ter ficado meio distante da literatura, fico grata pelas pessoas não terem esquecido meu trabalho, principalmente com Lagoena.  Ainda no final do ano, visitando a Feira do Livro de São Luís, a Felis, eu tive o convite para participar de uma de conversa sobre livros no Literatura Mútua, projeto criado pela Talita Guimarães, jornalista e autora de Vila Tulipa e Recorte, e que visa vários encontros durante o ano de 2017 com autores locais para um bate-papo sobre literatura. Eu tive a honra de abrir o mês de janeiro falando sobre Lagoena, ilustrações, a experiência de escrever e leitura. Vou deixar aqui uma nota sobre o encontro que saiu no site da Prefeitura de São Luís.

Foto: Talissa Guimarães

Universo fantástico da literatura norteou roda de conversa na Galeria Trapiche

Com a finalidade de fortalecer as iniciativas culturais da cidade, a Prefeitura de São Luís, por meio da Galeria Trapiche Santo Ângelo, equipamento cultural do município, tem aberto suas portas a muitos projetos que fomentam, discutem e estimulam a produção das artes na esfera local. Um destes projetos é o Literatura Mútua, que se consolidou em 2016 e retornou este ano. A primeira edição de 2017 ocorreu nesta quarta-feira (18), em um bate-papo literário com a escritora maranhense Laísa Couto.
Na ocasião, a autora do livro "Lagoena – O portal dos desejos" (Editora Draco, 2014), falou sobre suas influencias, entre elas a mitologia e o folclore. Também foram expostas ilustrações inéditas e rascunhos sobre o universo fantástico retratado no livro.
"O Literatura Mútua casa com tudo que a Galeria se propõe como equipamento público cultural. Além de ser um espaço que existe para ser ocupado por artistas maranhenses é um projeto espontâneo que fomenta novos talentos da cidade. A ideia é mostrar que este lugar está para ser habitado, queremos trazer pessoas para fazer parte deste ambiente, não só vir para apreciar uma exposição, mas que seja um ponto de encontro de artistas e que estes desenvolvam seus trabalhos aqui", destacou a diretora da Galeria Trapiche, Camila Grimaldi.
Entre os assuntos debatidos, o público instigou sobre as poucas oportunidades para autores locais. "Uma experiência negativa enquanto escritora foi perceber que as pessoas não leem autores brasileiros, ainda mais no gênero de fantasia que escrevo, e ainda tem um certo preconceito em apostar que a leitura será boa. Estar aqui é uma boa oportunidade para quebrar alguns tabus e nos aproximarmos do público leitor", ressaltou Laísa Couto.
A autora, que escreve desde os 18 anos, falou sobre suas primeiras experiências como leitora e como sua formação visual influencia na sua escrita. "Para mim a imagem e a literatura sempre caminharam muito juntas, desde antes de ser alfabetizada eu já tentava decifrar histórias apenas pelas ilustrações. Isso criou em mim uma memória visual muito forte e por isso fico tão imersa no universo fantástico", diz.
Laísa Couto disse que demorou cinco anos para concluir 'Lagoena' e mais quatro para conseguir publicá-lo. "Para quem está começando, além do desafio de construir um público, é ter editoras que apõem nossos projetos. Minha maior satisfação é hoje viver coletivamente o que por muito tempo foi só meu e que sonhei sozinha".
O Literatura Mútua tem uma vasta programação para 2017, curta a página do projeto no Facebook, conheça os autores convidados e participe. Só clicar aqui

Também tive a oportunidade de participar e estrear o primeiro programa de conteúdo literário do Maranhão, o Entreletras, realizado e idealizado pela TV UFMA. Sim, eu estava muito, bastante nervosa, a coisa foi tão tensa que perdurou depois da entrevista, mas eu sobrevivi. Falamos sobre literatura nacional suas conquistas  e percalços. O programa está divido em 2 partes, vou incorporar aqui pra vocês.

P.s.: Me perdoem pelo excesso de "né?" ~ foi involuntário ~

Bloco 1

Bloco 2



É isso aí.
Até a próxima. XD

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